Hoje apresente-vos a Patrícia que está por detrás do blog Crónicas da Maternidade.
Apresento-a através da suas próprias palavras porque nada como “lermos” a Patrícia, que escreve maravilhosamente bem 🙂 . Gosto dos seus posts sinceros, realistas, inteligentes e sem “papas na língua”. Muitas vezes dou por mim a soltar umas risadas (e que bem que isso sabe) . Acompanho vários blogs com o tema da maternidade (e outros que nada tem haver com filhos) e gosto de todos. Cada um é cada qual e há espaço para todos (a meu ver).
Conheci a Patrícia, a propósito de uma sessão fotográfica com a Joana Paixão Brás do blog “A mãe é que sabe” – podem ver neste post e neste . Uns meses depois voltámos a encontrar-nos e o resultado foi o que vos mostro hoje. A Clara, uma menina doce e a Patrícia, uma mãe com garra e muito descontraída.
Não se esqueçam de acompanhar o blog da Patrícia. Ao que parece vai haver novidades e em breve vamos poder acompanhar as suas crónicas fora de Portugal.
Eu chamo-me Patrícia
- Estudei Psicologia e Política Económica porque queria mudar o mundo.
- Trabalhei mais de 10 anos em ajuda humanitária. Entre outros, fui directora de um hospital no meio do mato e directora de uma ONG muçulmana de luta contra a Sida. E aprendi que até no trabalho se podem ter de engolir muitas lágrimas.
- Percebi que o mundo não pode ser mudado então mudei eu de área.
- Abri a minha empresa em algo que também adoro: eventos.
- Adoro eventos porque sempre fui muito boémia. E noctívaga. E basicamente adepta de tudo o que acontece depois da meia noite. Antes de ser mãe, pelo menos, porque agora raramente oiço as 12 badaladas.
- Gosto de animais domésticos mas não tenho nenhum. Tive, uma vez, um cão durante 3 dias e 1 gato 3 meses. A minha filha é o primeiro ser vivo que depende de mim, que sobrevive e ainda é feliz. E gorda.
- O mesmo se aplica a plantas. Adoro-as. Especialmente se não precisar de as regar.
- Não gosto de cozinhar a não ser para amigos, com um copo de vinho na mão. Mas também me recuso a comer “comida de plástico”. Digamos que adopto uma alimentação “híbrida”…
- Adoro viajar em todo e qualquer formato: hotéis de 5 estrelas ou parques de campismo. Haja um copo de vinho. Ou dois.
- Falo alto. Especialmente quando falo ao telefone já que as pessoas que estão a 2 km de distancia costumam depois vir discutir comigo os temas dos meus telefonemas.
- Sou uma eterna gorda: eternamente com peso a mais, eternamente em dieta. Eventualmente gosto mais de comer do que de ser magra.
- Gosto de praticar desporto. Estranho é não emagrecer.
- Odeio acordar cedo. Se me dissessem há uns anos que eu ia acordar diariamente as 7 AM eu juraria a pés juntos que era impossível. E até apostava um mindinho ou dois nisso.
- Trabalhei a gravidez toda e cheguei a ser considerada a mulher “menos grávida do mundo”.
- Sou lamechas e melosa apesar de muita gente me achar apenas um calhau. Não a minha filha que chega ao final do dia carregada de baba. A minha, dos triliões de beijos que lhe dou por dia.
- Sempre achei que por amor não deixamos de fazer as coisas. As coisas é que acontecem por amor.
- Não escolhi ser mãe a tempo inteiro. Planeava, aliás, continuar a trabalhar como empresária destemida. Mas a vida dá voltas que não planeamos. E o que parece azar um dia, pode ser sorte noutro: tive o azar de perder a empresa, a sorte de poder acompanhar a minha filha a crescer.
- Comecei a escrever as “crónicas da maternidade” porque quando a Clara nasceu, eu estava habituada a estar sempre agarrada ao smartphone, de noite ou de dia. E o meu cérebro habituado a estar sempre a funcionar. Longe vão os tempos do cérebro funcionar.
- Eu chamo-me Patrícia. Mas, hoje em dia, dizer que sou mãe da Clara é mais que suficiente para me definir.
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